TEXTO @jornalistaemersonluiz
FOTO: DIVULGAÇÃO CMB
10/12/2025

Vice-presidente da Câmara, Cabo Helinho, não poupou críticas ao formato utilizado para aprovação do projeto de lei que autorizou a concessão do lixo no município.

O parlamentar afirmou ter visto na madrugada da última terça-feira, com a sessão em andamento, vereadores dormindo e servidores extenuados para que a proposta pudesse ser votada.

Helinho disse que em conversas com vereadores da base do governo, alguns afirmaram que não entenderam o projeto. Para Cabo Helinho, Bauru merece um poder legislativo maior do que o que se viu na votação do projeto do lixo.

Cabo Helinho solicitou sobrestamento do projeto por duas sessões legislativas para que os documentos fossem encaminhados à ASSENAG, CIESP, OAB, CODESE e Ordem dos Economistas, para que estas instituições pudessem ter vistas ao processo, se assim o desejassem. Como a proposta está em regime de urgência, seriam necessários 11 vereadores solicitando o sobrestamento, no entanto, apenas outros cinco vereadores – Segalla, Márcio Teixeira, Lokadora, Estela Almagro e Pastor Bira apoiaram o pedido, número insuficiente, sendo assim, arquivado o pedido.

Após a rejeição ao pedido de sobrestamento, o projeto foi aprovado em segunda discussão. Vereador Borgo não votou pois deixou a sessão após dar ‘voz de prisão’ ao presidente Marcos de Souza.