A lagoa de captação do Rio Batalha atingiu na manhã desta terça-feira (13), o nível mais baixo dos últimos anos, registrado em 1,29 metro. Além da incomum e prolongada estiagem, o aumento do consumo de água na cidade em razão das altas temperaturas e do Carnaval contribuíram para o rebaixamento da represa.

Com a queda do nível, o fornecimento de água do Centro, Jardins Estoril e América, Altos da Cidade, Vilas Falcão, Universitária e Industrial, Jardins Bela Vista e Ouro Verde, Joaquim Guilherme e Residenciais Pq. Das Andorinhas, Sabiás e Quinta Ranieri poderá ser comprometido. Para recuperar o nível da lagoa responsável pelo abastecimento de aproximadamente 26% da população, a captação de água foi reduzida de 350 L/s para 200 L/s na manhã desta terça.

Técnicos da autarquia monitoram a situação em tempo real, redirecionando a produção dos poços e ajustando a quantidade de água captada conforme a disponibilidade de água na lagoa e o consumo da população. Caminhões-pipa próprios e terceirizados fazem a redistribuição da água dos reservatórios Gasparini, IX de Julho e Ype para o reservatório Vila Seca, na Vila Industrial, para garantir o abastecimento das regiões mais prejudicada.

A participação da população é fundamental para a recuperação do abastecimento. Neste momento, o uso da água deve ser priorizado para a alimentação e higiene pessoal, evitando-se alguns hábitos ainda comuns, como banhos longos, lavagem de carros e calçadas com mangueira e lavagem de louças e roupas com a torneira o tempo todo aberta.

O DAE sempre recomenda aos consumidores, independentemente da ausência de chuvas ou outros problemas, que utilizem a água de maneira consciente e racional, combatendo o desperdício. Em casos de falta de água, a população deve informar ao Serviço de Atendimento ao Público do DAE através dos telefones 0800 771 0195 que recebe chamadas de telefone fixo e celular.