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Texto: Vivian Messias
Imagem: Vivian Messias
Datat: 16/05/2025
Foi realizada na tarde desta quinta-feira (05/05), uma coletiva de imprensa, organizada pela ex-secretária da Prefeita Suéllen Rosim, Damaris Nunes de Faria Pavan. O encontro, foi solicitado para divulgar denúncias de um suposto desvio de doações que deveriam ter sido destinados ao Fundo Social de Solidariedade de Bauru.
As informações do boletim de ocorrência, apresentado pela ex-secretária, apontam que eletrodomésticos, dentre eles, freezer duas portas, máquina de lavar louças, aspirador de pó e dois aparelhos de TV, estavam entre os itens que foram levados para a igreja MIPE dirigida pela Bispa Lúcia Rosim. A ex-servidora afirmou que chegou a ajudar a carregar o caminhão que faria o carreto com as doações, incluindo um lote repassado pela Polícia Civil.
“Foram doações da Polícia Civil para o Fundo Social de Solidariedade, na época o depósito era dentro da prefeitura. Foi contratado o carreto e os equipamentos foram levados para o local, onde era a igreja deles. A bispa mencionou que seria para um projeto e solicitou ajuda para colocar os itens no caminhão”.
Ela ainda relatou que só decidiu tornar o caso público agora por estar se sentindo sufocada e decepcionada. Damaris relatou que, após o episódio, começou a se distanciar da gestão e chegou a pedir exoneração do cargo por diversas vezes.
“Quando eu entrei, com 18 dias, pedi para trabalhar com a mãe da prefeita porque eu gosto de trabalho social e sempre trabalhei com isso aqui em Bauru. Ela deixava tudo na minha mão, mas ela que mandava em tudo, ela era a chefe”, completou Damaris.
A ex-servidora também citou o envolvimento de outros membros da família Rosim, que teriam atuado no recebimento dos materiais.
Por meio do boletim de ocorrência, Damaris destaca que recebia ligações de Lúcia Rosim informando de que a irmã dela, estacionaria o veículo (Fiat Idea) na rua da Prefeitura e que era para colocar cestas básicas que seriam levadas para a chácara que era cuidada por Dozimar, pai da Prefeita Suéllen.
A Polícia e o Ministério Público ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o caso.
Em nota oficial, a Prefeitura informou que a prefeita Suellen Rosim repudia com veemência as acusações levianas feitas pela ex-servidora Damaris Pavan. Fica evidente o tom vingativo e ressentido de alguém que foi demitida por não atender aos critérios exigidos para ocupar cargos comissionados e que, agora, tenta manchar a reputação de terceiros com declarações sem qualquer credibilidade ou respaldo. Medidas cabíveis serão adotadas.
Damaris e a família Rosim
Ainda em entrevista coletiva, questionada sobre como e quando conheceu a família Rosim, Damaris esclareceu que o encontro aconteceu por um acaso e, por insistência por parte da Suéllen, ela teria sido convencida de fazer parte da equipe da Prefeita, que, na ápoca, tentava se eleger.
“Eu conheci a Suéllen Rosim e a mãe dela em 2016, eu trabalhava na recepção de uma clínica. A mãe dela pegou meu telefone e no mesmo dia elas me convidaram para um café”.
“Com quatro meses abri uma esmalteria, chegaram as duas para me convidar para fazer parte da equipe delas e insistia mesmo diante da negativa. Por fim deu certo eu sai para trabalhar com ela na prefeitura. Ela não conhecia ninguém em Bauru em 2018 e como todo mundo me conhece, levei elas para conhecer pastores, elas começaram a fazer unha de graça na minha esmalteria, ajudei ela a crescer”, pontua Damaris.