TEXTO: EMERSON LUIZ
FOTOS: REPRODUÇÃO TV CÂMARA
13/05/2024

A sessão da Câmara desta segunda-feira escreveu mais um triste papel na história política da cidade. Logo na abertura dos trabalhos, foi lido o pedido de instauração de Comissão Processante contra os vereadores Júnior Rodrigues, Marcos de Souza e Miltinho Sardin, protocolado pelo eleitor Diego Santiago Rodrigues.

Antes mesmo da votação, o vereador Eduardo Borgo citou o parágrafo 4º do artigo 171 do regimento interno, que nas discussões em caso de interesse pessoal, o vereador deve se declarar impedido e, seu voto sendo declarado ‘em branco’. Já o presidente da Câmara, Júnior Rodrigues afirmou que o Decreto Lei 201/67 sobressai ao regimento e, este decreto estava sendo seguido. Após Júnior Rodrigues afirmar que não se declarava impedido, Eduardo Borgo deu ‘voz de prisão’ ao presidente do Legislativo, conforme o Código de Processo Penal.

Logo após a discussão, o vereador Coronel Meira explicou os motivos do pedido de instauração de uma Comissão Processante contra os vereadores integrantes da mesa do Legislativo, apontando os problemas na execução do contrato.

Vereador Lokadora cobrou o presidente da Câmara, Júnior Rodrigues em relação ao parecer de seu pedido sobre o plebiscito. Após receber a informação de que ainda está no prazo para emissão, Lokadora desabafou.

Mesmo com toda a discussão, a mesa da Câmara colocou o pedido de abertura de Comissão Processante contra os vereadores Júnior Rodrigues, Marcos de Souza e Miltinho Sardin, foi colocado em votação, sendo arquivado por oito votos a sete. Eduardo Borgo deixou o plenário, se deslocando à Delegacia de Polícia para a elaboração de um boletim de ocorrência e não participou da votação, enquanto Júnior Rodrigues só votaria em caso de empate.

Ainda na tarde desta segunda-feira, o vereador Eduardo Borgo postou um vídeo em suas redes sociais, apontando que judicializará a sessão desta segunda-feira.