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Caso Cláudia Lobo: julgamento revela detalhes sobre ocultação de cadáver e mensagens codificadas

Repórter: Vitória Navarro
Data: 09/10/2025
Foto: APAE/Divulgação

 

 

Nesta quinta-feira, às 9h, teve início o julgamento de Roberto Franceschetti Filho e Dilomar Batista, no caso da morte de Claudia Lobo.

Roberto responde por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual. Já Dilomar é réu por ocultação de cadáver e fraude processual.

O primeiro a ser ouvido na fase de acusação foi o delegado da DEIC de Bauru, Cledson Nascimento, responsável pela investigação do homicídio. Ele fez uma retrospectiva sobre o período do desaparecimento de Claudia, o início das investigações, explicando como os parentes da vítima foram descartados e de que forma Franceschetti passou a ser identificado como o principal suspeito. Dilomar foi citado diversas vezes como o principal auxiliar na ocultação do corpo.

Em seguida, o investigador Danilo Sartoratto apresentou um relato semelhante ao do delegado Cledson, principalmente em relação ao trajeto que Franceschetti teria percorrido com o Chevrolet Spin branco — veículo no qual, segundo a investigação, ele teria atirado na vítima e usado para transportá-la até o local onde o corpo foi queimado. Sartoratto também destacou conversas telefônicas entre Roberto e Dilomar que indicariam códigos, como a frase: “Precisamos ir no Dito (terreno onde queimaram o corpo) tapar os buracos do telhado porque vai chover”, relatou o investigador.

O delegado Glaucio Stocco foi o terceiro a ser ouvido, detalhando como o delegado Cledson chegou aos indícios de desvios de dinheiro e lhe repassou o comando da parte financeira da investigação. Ele também explicou em quais mandados de busca e apreensão atuou.

A quarta e última pessoa ouvida no período da manhã foi Letícia Lobo, filha da vítima. Letícia relembrou os momentos do desaparecimento da mãe: contou que o celular de Claudia tinha um rastreador que indicava sua localização na APAE. Ao ir até o local e constatar que a mãe não estava lá, ela procurou alguns parentes e registrou o boletim de ocorrência, chegando a avisar Franceschetti que iria à polícia — o suspeito teria concordado com a atitude.

Após o desaparecimento, Letícia também conversou com a terapeuta de Claudia, que revelou que a vítima havia sido diagnosticada com transtorno de personalidade borderline. Os delegados e o investigador também mencionaram esse fato, ressaltando que Cláudia “idolatrava” Roberto.

O julgamento foi interrompido por volta das 13h40 para o almoço e retomado às 15h.

Nossa equipe de reportagem acompanha o julgamento até o final, com cobertura completa durante toda a programação.

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