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Fracassou a licitação aberta na última segunda-feira, pela prefeitura para a recuperação da EMEF Alzira Cardoso, no Jardim Chapadão.
A unidade escolar está parcialmente interditada desde o início de setembro do ano passado, quando um incêndio destruiu duas salas de aula. Nesses 14 meses, alunos seguem improvisados em outras áreas do prédio e, até mesmo a retirada dos escombros dessas duas salas, só foi realizada em julho, após o Promotor Lucas Pimentel instaurar procedimento exigindo explicações da prefeitura.
Emerson Luiz tem mais informações.
Com a negativa das seis empresas que apresentaram propostas, não restou outra opção a não ser considerar a concorrência como fracassada, restando agora, a homologação pela prefeita Suéllen Rosim.
Na licitação realizada pela prefeitura para recuperação de duas salas de aula da EMEF Alzira Cardoso, a prefeitura dividiu os serviços em quatro estágios: a elaboração do projeto de engenharia, demolições de áreas, reforma do telhado, e finalmente, a construção de parte do prédio. O valor reservado pelo município para a realização da obra, foi mantido sob sigilo.
Seis empresas participaram do certame, sendo que uma delas, foi automaticamente desclassificada pelo sistema, pois alguns itens do grupo estavam sem a proposta.
Das outras cinco que restaram na disputa, a Beril Engenharia solicitou a própria desclassificação, apontando ter se equivocado no valor de R$ 279 MIL, cobrado pela realização do projeto e das obras.
Na sequência, outras três empresas foram chamadas para negociação de valores e apresentação dos documentos. Nenhuma delas sequer respondeu às solicitações feitas pelo agente de contratação. Nesse momento, o responsável pela concorrência, literalmente chamou a atenção das empresas participantes, ressaltando que as empresas participavam de uma licitação pública, regida por princípios de seriedade, compromisso e responsabilidade com o recurso público. Para o agente da prefeitura, a atitude adotada pelas empresas, demonstra falta de comprometimento com o processo e desrespeito ao tempo da administração e dos demais participantes, finalizando solicitando a postura profissional de todos os licitantes. Mesmo com o alerta feito, a última empresa também não se manifestou quanto ao pedido feito pelo município.
Um especialista ouvido pela reportagem questionou se o município aplicará a punição às empresas que acabam atrapalhando a licitação. Uma das sanções pode ser a inscrição da ocorrência no tribunal de contas do estado, impedindo a participação dessas empresas em outras licitações, por determinado tempo.